Obras no viaduto seguem em ritmo acelerado e Avenida Castelo Branco será liberada até sexta-feira,13,para o trânsito

Obras no viaduto seguem em ritmo acelerado e Avenida Castelo Branco será liberada até sexta-feira,13,para o trânsito

 

Expectativa é que a liberação do viaduto seja feita até meados de janeiro

 

A Prefeitura Municipal de Aguaí está desde outubro desse ano executando as obras do viaduto central localizado entre a Rua Joaquim José e as Avenidas Presidente Castelo Branco e Rui Barbosa, no centro da cidade. Ainda será realizado o macaqueamento- um serviço de troca de material de apoio, por meio de um dispositivo.

A boa notícia é que até sexta-feira, 13, a Avenida Presidente Castelo Branco será liberada para o trânsito de veículos, uma vez que a passagem também estava interditada. A expectativa é que o viaduto seja liberado em sua totalidade, até meados de janeiro, desafogando assim o trânsito da cidade.

A Prefeitura ainda está em processo de discussão com a ANTT, com o Ministério da Infraestrutura e com a VLI sobre a necessidade de abertura de uma nova passagem na linha férrea, a fim de melhorar a mobilidade urbana.

A obra no valor de R$ 421.611,37 está sendo executada por uma empresa especializada na área e vencedora da licitação. Os recursos utilizados são próprios da Prefeitura.

O caso

Em outubro de 2018, a Prefeitura recebeu uma decisão do Poder Judiciário determinando imediata interdição total do Viaduto da Rua Joaquim José. A notificação foi embasada em Ação Pública ajuizada pela Promotoria, conforme Inquérito Civil iniciado em 2012 e baseada em laudos visuais do Ministério Público.

Após a interdição, a Prefeitura Municipal realizou diversos contatos com o governo estadual e recebeu visita da Companhia Paulista de Obras e Serviços – CPOS, empresa do governo de São Paulo especializada na execução de projetos, que enviou seus engenheiros de estrutura para realização de laudo que afirmou que o mesmo não sofre nenhum risco iminente de queda. Mesmo assim o Poder Judiciário manteve a decisão baseada no laudo visual apresentado pelo Ministério Público, com interdição, e afirmando o risco de queda.