Tratamento de resíduos sólidos e os impactos para o Meio Ambiente

Tratamento de resíduos sólidos e os impactos para o Meio Ambiente

 

Estamos na semana do Meio Ambiente e vários assuntos ganham destaque nos meios de comunicação neste período visando a preservação do local onde vivemos. A destinação correta de resíduos sólidos urbanos (RSU), contudo, é um dos principais temas que tem chamado a atenção dos municípios e da população. Afinal, como está sendo feita a destinação dos resíduos que geramos diariamente?
Em busca de uma solução, que atenda o que determina a legislação e que seja viável para os municípios, o Consórcio Intermunicipal CEMMIL para o Desenvolvimento Sustentável lidera junto a seis municípios – Mogi Guaçu, Aguaí, Espírito Santo do Pinhal, Mococa, São José do Rio Pardo e Vargem Grande do Sul, uma iniciativa para gestão conjunta dos resíduos sólidos urbanos. Juntos, eles geram cerca de 300 toneladas de resíduos domésticos diariamente e através do projeto vão poder atender as demandas para coleta, tratamento e destinação de RSU, de uma forma eficiente e ambientalmente adequada.
O superintendente do CEMMIL, Ivair Biazotto, avalia que a questão do lixo nas cidades tem se tornado um dos problemas mais importantes a serem resolvidos pelos governantes. “Os resíduos gerados pela população causam um impacto direto no Meio Ambiente. Sabemos da complexidade que é a gestão dos resíduos, que é responsabilidade das prefeituras. Quando unimos as cidades, tendo como base estudos e diagnósticos precisos, é possível atender a lei com menor impacto para as prefeituras, de forma inteligente. O consórcio vem para ser um ente facilitador, e o meio ambiente agradece”, comentou Biazotto. “Os resíduos, que normalmente chamamos de lixo, são, sem dúvida, um dos grandes desafios para as prefeituras. Sua gestão é complexa e demanda altos investimentos, motivo pelo qual as ações conjuntas regionais são o melhor caminho para a busca de soluções ambientais”, afirma o superintendente do consórcio intermunicipal.
Durante esse processo ninguém é deixado de lado e todas as possibilidades são estudadas para gerar o menor impacto para os municípios. A coleta seletiva, por exemplo, e os catadores de materiais recicláveis ganham um papel de destaque no projeto. “Sabemos que, como cidadãos, temos que ter consciência da nossa responsabilidade sobre os resíduos que geramos. A coleta seletiva é uma forma de ajudar todo esse processo. Nos municípios existem pessoas que sobrevivem da coleta de resíduos, seja de forma individual, seja organizados em associações ou cooperativas. Elas têm um papel importante no contexto da reciclagem e temos que incluí-los neste projeto, pois, através deles é que, atualmente, os municípios conseguem resultados nos índices de reciclagem”, destacou Ivair Biazotto.
São essas questões que norteiam os especialistas e técnicos que buscam se adequar às exigências da legislação ambiental permitindo a preservação do espaço verde. Nem todos sabem, mas há obrigações legais não só para o Poder Público e às empresas que realizam esses serviços, mas para os cidadãos também. “Cada um de nós precisa entender sua responsabilidade com o meio ambiente. Gerar menos resíduos é um bom começo. Mas precisamos estar preparados para destinar corretamente esses resíduos. Todos os municípios terão que fazer isso”, advertiu o superintendente.
E para as futuras gerações é essencial que esse cuidado aconteça desde já. “A gente não vai ter tempo hábil. Precisa haver uma mudança de pensamento com soluções inteligentes”, adverte Biazotto. Tratar corretamente os resíduos sólidos gerados por meio do cumprimento de metas estabelecidas por leis federais, estaduais e municipais – que determinam reduções graduais no volume de resíduos gerados -, aumentar expressivamente o aproveitamento de materiais recicláveis, além da geração de emprego e renda para os catadores, isso sem falar no estímulo à educação ambiental para a população são formas efetivas de demostrar preocupação com o meio em que vivemos. Uma preocupação, alerta Ivair Biazotto, da qual não se pode omitir. “Tratar corretamente os resíduos sólidos não é uma opção. É uma obrigação de cada Prefeitura. Estamos nos antecipando a uma questão que já é essencial para todos. Quem se omitir a isso, agora, poderá sofrer consequências nada agradáveis num futuro bem próximo”, concluiu o superintendente do CEMMIL.

 

Assessoria de Comunicação do Consórcio Intermunicipal CEMMIL para o Desenvolvimento Sustentável. Fotos: Fabrício Leme de Morais