Farmácia Municipal de Alto Custo apresenta balanço do 1º quadrimestre

Cerca de 25% dos pacientes não compareceram para retirar seus medicamentos

No primeiro quadrimestre de 2.023, em média 25% dos pacientes atendidos pela Farmácia Municipal de Alto Custo, não se apresentaram para a retirada de seus medicamentos.

A Farmácia de Alto Custo, como o programa é conhecido popularmente, é de responsabilidade do governo estadual, o qual também determina os protocolos, trâmites, prazos e cronogramas. Cabe à Prefeitura, por meio da Farmácia Municipal, além de disponibilizar espaço físico e funcionários: Receber as solicitações, deferir e encaminhar os processos à Secretaria Estadual de Saúde; Realizar a retirada dos medicamentos na DRS XIV – em São João da Boa Vista, município ao qual Aguaí está vinculada; Emitir recibos, organizar e dispensar os medicamentos e posteriormente prestar contas, mensalmente.

Caso o paciente ou responsável não retire o item em tempo oportuno, a Prefeitura recolhe os medicamentos e comunica o Estado.

Aproximadamente 1.000 pacientes estão em atendimento na farmácia de Alto Custo, porém nem todos retiram os medicamentos para realização do tratamento adequado e consequentemente oneram aos cofres públicos, além da sua própria saúde.

Infelizmente, ocorrem situações onde o paciente comparece para a retirada, porém o medicamento não foi disponibilizado pelo Estado (geralmente por dificuldades na aquisição). Nestes casos, A Farmácia Municipal recebe a lista de faltas assim como relatório de monitoramento e previsão de entrega.

A Coordenadoria de Assistência Farmacêutica de Aguaí, orienta os pacientes a respeitarem a data de retirada dos medicamentos assim como da renovação dos processos de solicitação dos mesmos, a fim de evitar que o tratamento seja prejudicado. Alguns destes medicamentos chegam a custar R$ 10.000,00, então é preciso ter consciência e respeito à legislação, obedecendo  as normas estabelecidas pelo Governo do Estado e órgãos de fiscalização.