Crise de desabastecimento de medicamentos

Crise de desabastecimento de medicamentos

O Brasil todo passa por uma crise de desabastecimento de medicamentos que se deve ao fato de que a grande maioria dos insumos, matéria-prima e embalagens necessários para produção de medicamentos são importados e por conta do aumento da demanda mundial, gerou o desequilíbrio econômico da cadeia produtiva nacional, ocasionada pelo episódio da onda de COVID da cepa Ômicron, além dos volumosos surtos de gripe que acometeram todo o Brasil nos primeiros meses do ano.

Só no estado de São Paulo, já são cerca de 40 substâncias ausentes nas prateleiras das unidades de saúde e drogarias, dentre elas, medicamentos considerados simples, e de fundamental importância para o funcionamento do serviço público, como antibióticos, dipirona, cetoprofeno e até mesmo soro fisiológico.

Com isso, os municípios tem encontrado dificuldades para aquisição de diversos medicamentos tanto de uso hospitalar quanto de uso na rede básica. Em Aguaí ainda não há falta de medicamentos, porém o uso desses medicamentos está sendo feito de maneira cautelosa.

A Prefeitura de Aguaí, por meio de processo licitatório, fez a aquisição de vários medicamentos, no entanto, os fabricantes e distribuidores alegam que não há estoque para entregar. Até mesmo os medicamentos do programa Dose Certa (Governo do Estado) estão sendo afetados pela escassez de matéria-prima.

O problema já está no radar das autoridades de saúde desde o início do ano, o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) entregou ao Ministério da Saúde e a Anvisa um ofício pedindo providências sobre o caso.

 

Matéria na imprensa nacional:  https://saude.ig.com.br/2022-05-21/brasil-falta-medicamentos.html.amp